Você já imaginou ter o SQL na Nuvem? Para quem começou a trabalhar com ele na versão 6.5… É fantástico ver a maturidade que ele adquiriu em todos estes anos! (Desculpem o momento nostalgia!)
Há algumas semanas atrás eu disse que conversaríamos sobre o SQL Server 2017 e sobre o SQL no Azure. Mas o foco até o momento foi o SQL Server 2017. Veja os posts passados:
Post 1 – Você conhece o SQL Server 2017?
Post 2 – Bem-vindo SQL Server 2017! Termos importantes e Restore
Você verá que trabalhar com os dois SGBDs é muito parecido, mas a montagem do ambiente é diferente. Já montamos o ambiente com o SQL Server 2017, agora é hora de montar o ambiente do SQL no Azure.
O que é o Azure?
Usando a definição da própria Microsoft “O Azure é um conjunto de abrangente de serviços de nuvem que os desenvolvedores e os profissionais de TI usam para criar, implantar e gerenciar aplicativos por toda a rede global de datacenters. As ferramentas integradas, o DevOps e o Marketplace dão suporte para criar de maneira eficiente desde aplicativos móveis simples até soluções usadas em escala”.
Ou seja Azure é o serviço de nuvem da Microsoft, ideal para empresas que preferem não ter o gasto com a infraestrutura, pagando pelos serviços que utiliza.
No caso do SQL Server, suponha que a sua empresa não deseja investir em um grande servidor, mas precisa de uma plataforma de dados veloz, robusta, segura e confiável. Ela pode optar pelo SQL no Azure.
É preciso ter atenção ao fato de que a conexão com a internet fora das grandes capitais brasileiras não é muito boa, e por isso o uso da nuvem deve ser cuidadosamente avaliado.
Mas o que é o SQL no Azure (SQL na nuvem)?
Mais uma vez usando a definição da Microsoft “O banco de dados SQL Azure é o serviço de banco de dados de nuvem relacional inteligente e totalmente gerenciado, criado para desenvolvedores.”
Ou seja, o SQL Azure foi feito para ser fácil, para os desenvolvedores. A ideia é que o desenvolvedor tenha ferramentas que possibilitem a ele administrar o banco de dados de acordo com a sua necessidade. A manutenção é facilitada, as ferramentas são simples e ainda é possível (sem esforço) usar a inteligência interna que aprende padrões de aplicativos e se adapta para maximizar o desempenho, confiabilidade e proteção de dados. Isso na minha opinião é maravilhoso, inteligência artificial sendo aplicada nas tarefas do dia a dia!
Quanto custa?
Depende da sua necessidade! Os preços variam em função das DTUs (Database Transaction Unit) e do espaço de armazenamento.
Se você quer ver os planos disponíveis dá uma olhada na página do produto.
Para quem quer conhecer o Azure é possível criar uma conta gratuita para conhecer os serviços. Quando você criar a conta gratuita terá um crédito de 670,00 e poderá gastá-lo em 30 dias.
Fazer o cadastro é bem simples, mas você precisará de um cartão de crédito para verificar a sua identidade. Não se preocupe porque você só será cobrado se após os 30 dias autorizar a cobrança.
Para fazer o cadastro, vá até a página do Azure e siga passo a passo.
Como criar um banco de dados?
Com a sua conta criada é hora de acessar o portal do Azure… Você vai ver que ele tem muitos e muitos serviços diferentes…
Localize a opção Banco de Dados SQL
Clique na opção Criar Banco de dados
Preencha as informações do seu novo banco de dados.
Acho muito legal a seleção da fonte de dados. Você pode optar por criar um banco de dados vazio, um banco de dados de exemplo (amostra) ou um banco de dados proveniente de um backup. Eu vou criar um banco de dados de amostra.
Configure seu servidor
Escolha a camada de preços. Eu escolhi a mais básica, por que já atenderá aos propósitos dos próximos posts.
Agora é só solicitar a criação e aguardar!!!
Com o banco de dados criado, podemos acessá-lo com o SQL Operations Studio. Para isso o primeiro passo é copiar a string de conexão.
Na nossa VM abra o SQL Operations Studio, e preencha as informações de acesso (por isso eu copiei a string de conexão 🙂 fica mais fácil de copiar.)
Confirme as informações da sua conta no Azure (você fará isso no browser), e o banco de dados SQL no Azure já pode ser acessado com o SQL Operations Studio
Conclusões
O Azure é a “nuvem da Microsoft”, onde muitas funcionalidades são disponibilizadas como serviços, ou seja, o cliente paga pelo que usa e contrata.
Um dos serviços é o banco de dados SQL Azure. É um banco de dados muito parecido com o SQL Server 2017, mas sem a dificuldade de administração do servidor. Me arrisco a dizer que o SQL Azure é tão simples, que ele dá ao desenvolvedor uma certa independência do DBA.
Neste post criamos um novo banco de dados e configuramos o SQL Operation Studio para acessa-lo.
Temos o nosso ambiente integralmente montado. Nos próximos posts começaremos a interagir com os dados.
Bem-vindo a mais um mundo de possibilidades, e parabéns por estar mais perto do sucesso que você almeja!