A internet é mágica, e tem o poder de levar informação e desinformação para vários lugares diferentes.
Recentemente uma pessoa conhecida me marcou em um post terrível, do qual eu discordo piamente. Minha primeira reação foi ficar bem irritada, e a segunda foi perguntar o motivo da marcação.
A pessoa me disse que me marcou porque se preocupou comigo, e achou importante me alertar.
Nos grupos de família acontece a mesma coisa. Sempre tem alguém encaminhando vídeos e informações recebidas de outros grupos, com o objetivo de proteger as pessoas amadas.
Este fato me fez pensar na relevância que certos fatos adquirem justamente por serem absurdos, por isso resolvi escrever este post.
Não é uma receita de bolo, não tem fundamento científico e muito menos verdades absolutas. Mas eu tenho esperança de que funcione 🙂
Um problema chamado impacto
Todo tipo de notícia é compartilhada nas redes sociais. E de acordo com a quantidade de comentários, curtidas e compartilhamentos a informação ganha mais relevância e o seu alcance aumenta. Nesse momento vejo o problema!
Estou conversando com a minha mãe sobre o hábito que ela tem de comentar um posts babacas, com o objetivo de expressar a sua opinião e mostrar que não concorda com o que está escrito. Ela achava que estava ajudando, mas expliquei que isso aumenta a relevância do conteúdo e faz com que o post seja exibido para mais gente.
É como se lutassemos com um monstro dando comida para ele!
Sejamos realistas!
A internet faz parte da vida das pessoas? Sim! Mas o habito de pesquisar não faz!
Principalmente quando eu penso em pessoas (com as quais eu convivo), que são mais pobres, e/ou mais velhas, e/ou com menor escolaridade.
Sendo assim, quando eu pensei em simplesmente pedir para as pessoas pesquisarem antes de compartilhar as notícias, percebi que isso só traria a antipatia de pessoas que eu gosto muito.
O que fazer?
Faz tempo que eu estou pensando nisso. E hoje comecei a minha campanha familiar de concientização.
1- Tenha paciência!
Lembre-se que nem todos tem o mesmo conhecimento e facilidade com a Internet que você.
2- Não comente, não compartilhe e não curta!
Eu comecei com a minha mãe. Hoje estou explicando que coisas ruins devem ser ignoradas. Pedi para não me marcar em nada que não seja bom, não mandar para ninguém e muito menos compartilhar na página dela expressando a indignação e revolta.
3- Use o “poder dos prints”
Qualquer alerta mamis pode me mandar (e não mandar no grupo de família) com um print (se você for fazer isso, lembra de ensinar seu familiar como tirar um print, nem sempre é simples para as outras pessoas).
Depois que ela me mandar o aviso, ela deve apagar a imagem para não ocupar espaço no celular dela, e não compartilhar sem querer com outras pessoas.
4- Seja acessível e empático
Meu próximo passo será mandar um audio para o grupo de família, explicando que todos devemos tomar cuidado e não espalhar coisas ruins.
Acho que um audio simples e direto vai ser muito mais útil, muito mais gentil e amoroso do que mandar o link para este post. A idéia não é dar bronca e nem ser a dona da verdade, só colaborar para a nossa paz de espírito.
O que você compartilha e a sua carreira
Nossos dados dizem muito sobre nós! Então além de concientizar a sua família sobre as redes sociais, tire um tempinho para refletir sobre o que você posta.
Digo isso porque as empresas podem acessar suas redes sociais e você pode ser eliminado de um processo seletivo, ou até mesmo demitido, porque postou algo que não condiz com a cultura da empresa.
Na hora da raiva, conta até 10… Mas não poste nada que possa te prejudicar no futuro.
Conclusão
Se vai dar certo… Eu ainda não sei! Mas vou tentar, e tenho certeza que com um passo de cada vez as coisas ruins vão perdendo força e relevância!
Próximos passos…
Vem aí uma série incrível sobre banco de dados… Mas eu preciso da sua ajuda para elaborar o melhor conteúdo possível!
Para isso basta preencher este formulário e aguardar as novidades!